sábado, 22 de novembro de 2014

Relógio laser capaz de queimar diversos objetos, Confira [vídeo]

Já faz algum tempo desde que James Bond mostrou seu relógio laser no filme Never Say Never Again (007 Nunca Mais Outra Vez) e, pelo menos por enquanto, não é nada fácil encontrar um artefato desse calibre que possa cortar correntes de metal.
Apesar disso, o inventor Patrick Priebe, do canal do YouTube AnselmoFanZero, decidiu criar a sua própria versão do relógio que, além de mostrar as horas, tem algum potencial de destruição.
Equipado com um laser azul (assim como o original) de 1,500 mW, o relógio é capaz de estourar bexigas, ascender fósforos e até furar pequenas superfícies de plástico. A potência, que é relativamente alta levando em consideração o tamanho do gadget, faz com que a bateria dure no máximo dez minutos e com que o atirador precise usar óculos de proteção.
Patrick não tem planos de produzir sua engenhoca em massa, mas pretende cobrar pelo menos US $300 (R$ 757) para os curiosos que entrarem em contato com ele.

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Como seriam os relacionamentos humanos se nós usássemos rituais de acasalamento dos animais?

A comparação pode parecer absurda, mas revela semelhanças e diferenças curiosas.

Que papéis um homem e uma mulher devem desenvolver num relacionamento? Bem, embora uma parcela da sociedade se preocupe muito em ditar regras para isso, na natureza os animais apenas seguem seus instintos na hora de encontrar parceiros.

O site humoncomics pensou em como seriam os relacionamentos humanos se nós seguíssemos os rituais de acasalamento de algumas espécies de animais e recriou alguns tipos de aproximação entre duas ou mais pessoas de acordo com o comportamento do mundo animal. Confira o resultado abaixo.
1Hiena-malhada
Muitos animais invertem os papeis de gênero com os quais estamos acostumados, mas as hienas-malhadas fazem isso ao extremo. As fêmeas são maiores e mais agressivas que os machos. Elas têm pseudo-pênis que também ficam eretos e são maiores do que os dos machos. Mas, como a ereção representa fraqueza, elas se mantém moles enquanto os machos só ficam eretos para mostrar submissão a suas fêmeas dominadoras.
2Aves-do-paraíso
Os machos são mais coloridos do que as fêmeas e passam boa parte do seu tempo se exibindo por aí, realizando complicadas performances para conquistá-las. As fêmeas escolhem seu parceiro segundo sua aparência e sua desenvoltura, e a competição cria coreografias cada vez mais inovadoras.
3Bonobo
Chimpanzés e bonobos são os primatas mais próximos dos humanos. Mas, enquanto o tamanho grande do chimpanzé conta na hora de descolar uma transa, na sociedade dos bonobos são as fêmeas menores que escolhem e controlam seus parceiros – usando o sexo. Na verdade, tudo é uma desculpa para o sexo entre bonobos. Se dois machos estão querendo a mesma fêmea, eles transam um com o outro em vez de lutar por ela. Se duas mães brigam, elas esfregam seus clitóris para fazer as pazes. Se um macho fica agressivo, a fêmea lhe dá uma rapidinha para tranquilizá-lo. O sexo, aqui, é o mais casual possível e, ao contrário, dos humanos e chimpanzés, os bonobos preferem transar do que pensar em tabus.
4Acará-disco
O acará-disco cuida bem de seus filhos, principalmente o macho. A monogamia é padrão e a fêmea protege os ovos enquanto o macho a protege. Os pais alimentam os filhos com líquidos até eles conseguirem comer comidas sólidas. Depois, os criam. O peixe de estimação ideal para quem crê na família nuclear.
5Metellina segmentata
Muitos machos de muitas espécies de aranha têm medo de transar com as fêmeas, devido a sua agressividade. Os da espécie Metellina segmentata nem tentam se não tiverem certeza absoluta que elas estão bem tranquilas. Eles se esgueiram sobre elas e cuidadosamente as envolvem com uma teia, numa espécie de bondage selvagem. Assim que o macho acaba o serviço, a fêmea se solta e ele tem que sair correndo para não ser morto.
6Formiga
As rainhas transam com um pequeno grupo de machos e guardam o esperma deles para usar depois. Daquele gozo saem as operárias e guerreiras para a colônia, todas fêmeas. Se ela escolhe não colocar esperma em um óvulo, nasce um macho. Ou seja, é quase impossível que uma formiga tenha um pai.
7Cavalo-marinho
No mundo dos cavalos-marinhos, as fêmeas têm um pênis carregado de ovos. Elas o inserem nos machos, que ficam grávidos. Acredita-se eles tenham evoluído assim para que o macho protegesse seus filhotes enquanto a fêmea se preocupasse apenas em produzir mais ovos. Eles transam só uma vez na vida com o parceiro, mas são bem românticos. A fêmea visita o macho grávido todos os dias e encosta nele apenas para passar um tempo juntos.
8Tetraz
Durante o acasalamento dessa ave, os machos se exibem para as fêmeas. É comum encontrar dois deles brigando, mas a briga é falsa e serve apenas para que eles exibam suas penas um para o outro e para a fêmea.
9Quiuí
O quiuí é o pássaro que põe o maior ovo (em relação ao seu tamanho) dentre todas as aves. É tão grande que quase ocupa todo o corpo da fêmea e esmaga tanto os órgãos dela que ela quase não consegue respirar ou se mover direito. Depois que ela o põe pra fora, o macho assume e choca até nascer um novo quiuí. Ah, a “gravidez” da fêmea dura de 63 a 92 dias.
10Saguinus
Esses macacos podem ter todas as combinações possíveis de famílias. Desde um macho com uma fêmea até onde a imaginação permitir. Mesmo assim, a mais comum é uma fêmea com dois machos. E isso faz sentido porque elas quase sempre geram gêmeos. Os dois companheiros cuidam dela durante a gravidez e, após o nascimento, cuidam cada um de um filhote.
11Uta
Esse gênero de lagarto tem três tipos diferentes de machos para três táticas diferentes, o de papo azul, o de papo amarelo e o de papo laranja. O laranja é cheio de testosterona e vive para ter o maior território e o maior número de fêmeas possível. O azul é menor e só procura uma fêmea para a vida. O amarelo é pequeno, fisicamente parecido com uma fêmea, e não tem território nem perde muito tempo atrás de fêmeas – acasala com uma ou outra que acabam sendo ignoradas pelos laranjas.
12Sépia
Quando é época de acasalar, a sépia maior e mais forte encontra as melhores pedras para colocar seus ovos. As fêmeas chegam na pedra e conferem se o macho é realmente grande e bolado. Se ela o escolhe, ele a protege para ter certeza que ninguém mais vai ficar interessado. Mas, na verdade, as fêmeas usam os machos grandes para testarem os menores. Se eles conseguirem enganar os grandões (disfarçando-se de mulher, muitas vezes) e conquistá-las, ganham uma transa. Assim, elas garantem tanto os ovos dos grandes quanto os dos pequenos.
13Combatente
O combatente é uma ave diferente. Os machos se exibem mais para outros machos do que para as fêmeas e também há três tipos distintos com comportamentos variados. O mais comum é o “territorial”, que é grande e agressivo e passa a maior parte do tempo lutando e se exibindo. Há também o “satélite”, que também é grande, mas mais colorido e menos agressivo e atrai mais fêmeas (inclusive para o territorial). O “faeder”é menor que os outros e parece uma fêmea, tanto que gosta de acasalar com elas e com eles. Pensava-se que ele era confundido com uma fêmea pelos outros machos, mas os cientistas descobriram que eles gostam da presença do faeder, pois sua homossexualidade atrai um número maior ainda de fêmeas – e ele é o campeão de transas, afinal.

Lâmpada misteriosa está acesa há 110 anos.

Das guerras mundiais ocorreram; a indústria de cinema hollywoodiano floresceu e se modificou dezenas de vezes; a Semana de Arte Moderna apresentou novos horizontes artísticos ao território tupiniquim. O mundo mudou drasticamente em 110 anos... E determinada lâmpada incandescente continua iluminando um canto da central do Corpo de Bombeiros de Livermore, na California.
E o desgaste do tempo não poderia ser mais compreensível. Aceso em 1901, o bulbo permaneceu ligado desde então, praticamente sem interrupções — à exceção de um período de 7 dias de reforma e de eventuais quedas de luz. A pequena lâmpada é também o aparelho elétrico mais velho em uso contínuo, conforme lembrou o site Quora. Não por acaso, foi apresentada como uma maravilha tecnológica à época.
O suprassumo das lâmpadas incandescentes
Conta-se que o capitão dos bombeiros de Livermore reuniu seus homens em algum momento de 1901 para mostrar o novo epítome tecnológico adquirido pela corporação. Em vez do tradicional filamento em tungstênio, a nova lâmpada — adquirida por questões de segurança — garantia sua luminescência a partir de um fio muito mais parrudo de material baseado em carbono.
Tratava-se, como era apresentada à época, de uma “Lâmpada Incandescente Melhorada”. A criação levava o nome do inventor Adolphe A. Chaillet e era fabricada pela Shelby Electric Company. A propaganda, à época, se baseava sobretudo na durabilidade do bulbo — atualmente, caso ainda existisse, a companhia certamente teria um belo slogan para comprovar essa proposta. De fato, isso fez com que o Corpo de Bombeiros recomendasse a compra da nova lâmpada para diversas de suas filiais nos EUA.Genialidade perdida na HistóriaA invenção de Chaillet acrescentava diversas melhorias ao projeto original de Thomas Edison. Naturalmente, o grande segredo do funcionamento — que, como se vê, pode chegar a impressionantes 40.150 dias — encontra-se no filamento do bulbo.Além de sua espessura, o material baseado em carbono não esquenta tanto quanto o tungstênio para produzir níveis semelhantes de luminosidade. Além disso, o design da estrutura de vidro era tal que favorecia o melhor direcionamento dos raios luminosos no ambiente.
Qual foi o processo exato para a composição do filamento? Eis algo que até hoje permanece um mistério. Embora Chaillet tenha legado à posteridade várias de suas patentes, em nenhuma delas o processo de confecção de sua lâmpada “miraculosa” é devidamente explicado.As lâmpadas Shelby saem do mercadoA despeito da originalidade do projeto, as lâmpadas Shelby acabaram desaparecendo das prateleiras pouco tempo após o seu lançamento. Há quem diga que os bulbos possuíam limitações de luminosidade e potência.
Essa especulação, entretanto, foi desmentida, diante do fato de que havia, à época, lâmpadas Shelby de até 60 Watts — incluindo variações de tom que iam do mais amarelado até o francamente brilhante. E, é claro, a lâmpada residente no Corpo de Bombeiros de Livermore era muito mais brilhante quando foi ligada pela primeira vez.
Mas há também quem afirme que as questões de “obsolescência programada” que entravam em vigor na indústria não podiam admitir uma lâmpada com tamanha durabilidade — afinal, você provavelmente legaria aos seus filhos as Shelby compradas para a casa. Só que mesmo essa teoria, um tanto mais respeitosa, acabou perdendo credibilidade ao longo dos anos.
Seja como for, fato é que a Shelby acabou vendida para a National Electric Lamp Association, uma divisão da General Electric Company — a qual, após um ano, retirou de circulação o bulbo de Chaillet. A velha lâmpada do Corpo de Bombeiros, entretanto, permanece como um atestado da capacidade individual de uma única mente iluminada (com o perdão do trocadilho)... Ou de que nem sempre as leis de mercado se guiam pelo que realmente é melhor.
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