terça-feira, 7 de outubro de 2014

Zoológico de micróbios

O que imediatamente você pensa quando a palavra "micróbio" vem à sua mente? Doenças? Pois é exatamente a isso que muita gente a associa, através de vírus, bactérias, fungos e algas. Mas você sabia que os micróbios também são essenciais para a nossa sobrevivência e desempenham um papel importante no planeta?
Foi pensando nessa importância de conscientização que foi aberto o primeiro zoológico de micróbios interativo do mundo. Ele fica localizado em Amsterdam (ao lado do Amsterdam's Artis Royal Zoo) e apresenta para o público essas pequenas criaturas que compõem dois terços de toda a matéria viva do mundo.
Para que tudo isso fosse possível, foram investidos cerca de US$ 13 milhões. A ideia veio do diretor do zoológico, Haig Balian, que resolveu expor uma variedade de micróbios que vivem no local há 12 anos. "Zoológicos tradicionalmente tendem a mostrar apenas uma pequena parte da natureza, ou seja, os animais de maior porte", disse ele.
"Agora queremos apresentar a micronatureza", concluiu Balian, que acredita que a importância dos micróbios em nosso dia a dia tem sido subestimada e não levada a sério há muitos anos, desde que o cientista holandês Antonie van Leeuwehok observou essas criaturas microscópicas no século 17.

O que podemos ver nesse estranho zoológico?

O zoológico (que também pode ser um museu, tudo depende do seu ponto de vista) parece também um grande laboratório, com fileiras de microscópios conectados a telas de televisão gigantes para que os visitantes possam observar e ter noção de tudo o que acontece com essas criaturas até então bastante desconhecidas.
Os visitantes podem olhar através de uma janela em um laboratório no qual diferentes tipos de micróbios são reproduzidos em placas de Petri e tubos de ensaio. Eles também podem assistir à reprodução das criaturas em um microscópio 3D especialmente projetado e construído para o zoológico.
Quando as pessoas entram em um elevador e olham para cima, vão se deparar com um vídeo em zoom no olho de uma pessoa, revelando os ácaros minúsculos que vivem em nossos cílios. A câmera então amplia bactérias sobre o ácaro e, finalmente, os vírus sobre as bactérias apresentadas. Tudo muito interessante.
Além de tudo isso, é possível ver, em uma maquete gigante, como é o vírus Ebola que está devastando a África Ocidental. Um scanner pode dizer imediatamente quantos micróbios vivem no corpo do visitante e, quem se ousar mais, pode experimentar o "Kiss-o-Meter", que vai dizer quantos micróbios são transferidos em um beijo.

A importância dos micróbios para a humanidade

"Os micróbios estão por toda parte. Por isso são necessários microbiologistas para trabalhar em todos os setores: hospitais, produção de alimentos, indústria petrolífera e farmacêutica, por exemplo", explica Balian. Eles já são usados para produzir biocombustíveis, desenvolver novos tipos de antibióticos e melhorar a produtividade das culturas.
Experimentos têm mostrado o seu futuro potencial para tudo, desde a geração de eletricidade para reforçar as bases de construção e até mesmo para a cura do câncer. "Se deixar a ciência da microbiologia no escuro, para apenas alguns especialistas, o interesse por ela nunca vai se desenvolver", disse o diretor do zoológico.
"Você sabia que, por exemplo, existem 700 espécies de micróbios que vivem em sua boca? Ou 80 tipos de fungos em seu calcanhar? E que o corpo humano adulto carrega cerca de um quilo e meio de micróbios e nós morreríamos sem eles?", Balian perguntou com um sorriso no rosto.
"Queremos mostrar aos visitantes como tudo na natureza está interligado e como fundamentalmente os micróbios fazem parte dessa conexão. Uma visita ao zoológico mudará para sempre a maneira como você vê o mundo", concluiu Haig Balian. Então, para quem tiver a oportunidade, vale a pena o passeio.
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"Assustadora" Nova androide realista da Toshiba.


Os chamados robôs realistas, que são aqueles incrivelmente parecidos com humanos, acabam de ganhar mais um membro para a família. Trata-se do novo androide da Toshiba, uma jovem japonesa de nome Aiko Chihara, que parece saída diretamente de um filme de terror oriental.
Chibara tem 15 atuadores na cabeça para a formação de expressões, sem contar os outros 28 que, combinados com ar comprimido e um algoritmo complexo, fazem com que ela movimente braços e mãos de forma suave — ações como estender a mão e "dar tchau". Capaz também de piscar e sorrir, a androide é revestida com silicone.
As ações já ensinadas ao robô incluem o dom da fala (mas apenas em mensagens pré-gravadas, claro) e a linguagem japonesa de sinais. Outros idiomas devem ser adicionados no futuro pela Toshiba, além de melhorias nos movimentos até 2020. Entre as utilidades, estão cuidado de idosos, trabalhos manuais e entretenimento.
O desenvolvimento do algoritmo e da tecnologia de movimento é uma parceria entre a fabricante, o Shibaura Institute of Technology e o Shonan Institute of Technology. O aLab Inc. e a Osaka University ajudaram na construção do físico do androide.
Como você pode ver pelo vídeo acima, o robô foi apresentado na CEATEC JAPAN 2014 e por enquanto ainda está em fase de protótipo. Durante a feira, ela atuou como recepcionista ou guia de exibição — e esses podem ser os seus primeiros empregos, já no ano que vem.
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Mario Kart em sua sala: veja a "versão física do game"


Se fosse possível disparar mísseis e deixar cascas de banana sobre o chão de sua sala durante a agitada jogatina de um título de corrida? Inspirado na temática de Mario Kart, o projeto RomoCart é capaz de transformar o piso de um cômodo em uma verdadeira pista. Idealizada pelo programador japonês Ken Kawamoto, a empreitada faz uso de elementos físicos para construir os cenários onde as partidas devem acontecer.
Para que as corridas pudessem ser geradas, três componentes foram devidamente ajustados por Kawamoto. A geração de imagens se dá a partir do posicionamento de um projetor; a pista é criada por uma câmera RGBD equipada com um sistema de monitoramento; os carros, por sua vez, funcionam às custas do periférico motorizado Romo.
Hacker Turns His Living Room into Mario Kart
O acessório que serve como carcaça aos veículos é capaz de rodar uma aplicação quando emparelhado a um iPhone (o iOS 8 é compatível com o hardware).  O sistema de monitoramento de objetos pode não somente acompanhar a movimentação dos carrinhos; se obstáculos aparecem durante o trajeto, imagens são logo projetadas – note que, em um dos trechos do vídeo, o apresentador chega a colocar seu pé em frente a um míssil.
De acordo com Kawamoto, o código usado para o desenvolvimento do projeto RomoCart será compartilhado “assim que os programadores encontrarem tempo”. Outros projetos que congregam a projeção de imagens e o mecanismo de monitoramento de objetos podem ser conferidos através do blog do desenvolvedor deste divertido e ousado circuito de corrida.
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