quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Teorias meio malucas, mas que poderiam explicar o nosso Universo.

                                                                                                                        
Os mistérios sobre o Universo são questionados há milhares de anos. Não é de hoje que as pessoas se perguntam de onde viemos, porque estamos aqui, se estamos sozinhos ou não, além de outras questões. Muito além de filosóficas, essas dúvidas podem ser mais dirigidas a um especialista de cosmologia.
De acordo com o Smithsonian, este ramo da física está trabalhando bastante para tentar decodificar a natureza da realidade, combinando teorias matemáticas com um tanto de provas. Hoje a maioria dos cosmólogos pensa que o universo foi criado durante o Big Bang, há cerca de 13,8 bilhões de anos atrás, e ele está se expandindo a um ritmo cada vez maior.
Segundo estudos, o cosmos é entrelaçado em um “manto” que chamamos de espaço-tempo, que é composto por uma teia cósmica que conecta as galáxias brilhantes e de matéria escura invisível. Você pode até achar um pouco estranha essa descrição, mas centenas de imagens, dados experimentais e modelos compilados ao longo de décadas podem apoiar esse conceito.
No entanto, conforme novas informações são inseridas no contexto, os especialistas estão considerando formas ainda mais estranhas para descrever o Universo, incluindo algumas que nunca antes foram propostas na ciência real. Confira abaixo quais são elas:

 O Universo é um holograma.

Na década de 1990, os físicos perceberam que o Universo poderia ser como um holograma, uma projeção em 3D. Mas como eles chegaram a essa conclusão?
A física clássica descreve o manto do espaço-tempo como uma estrutura de quatro dimensões, sendo três dimensões de espaço e uma de tempo, enquanto a teoria geral da relatividade de Einstein diz que, em seu nível mais básico, este tecido deve ser suave e contínuo.
Mas isso foi antes de a mecânica quântica entrar em cena. Enquanto a relatividade é ótima em descrever o universo em escalas visíveis, a física quântica nos diz tudo sobre a forma como as coisas funcionam no nível dos átomos e das partículas subatômicas.
De acordo com a teoria quântica, se você examinar o manto do espaço-tempo próximo o suficiente, ele é composto de grãos pequeninos de informação, cada um de uma centena de bilhões de bilhões de vezes menor do que um próton.
O físico de Stanford, Leonard Susskind, e o ganhador do Prêmio Nobel, Gerard 't Hooft, apresentaram cálculos mostrando o que acontece quando se tenta combinar as descrições quântica e relativística do espaço-tempo. Ambos descobriram que, matematicamente falando, o tecido deve ser uma superfície 2D, enquanto os grãos devem agir como os pontos em uma imagem cósmica vasta, que define a "resolução" do nosso universo 3D.

O Universo é uma simulação de computador.

Muito antes do Neo dar o seu primeiro pulo acrobático e ficar parado no ar, o conceito de Matrix já era debatido pelos cientistas. De acordo com essa proposta, estaríamos vivendo em um programa de computador muito avançado sem nem sequer desconfiar disso.
O próprio Platão já havia teorizado se o mundo como nós o percebemos é uma ilusão, enquanto os matemáticos modernos lidam com a razão matemática universal. Por que não importa quando ou onde você olhe, 2 + 2 deve ser sempre igual a 4? Talvez isso aconteça porque essa é uma parte fundamental da maneira como o universo foi codificado.
Em 2012, físicos da Universidade de Washington, em Seattle, disse que se nós vivemos em uma simulação digital, pode haver uma maneira de descobrir. Modelos de computador padrão são baseados em uma grade 3D e às vezes a própria rede gera anomalias específicas nos dados.
Se o universo é uma vasta rede, os movimentos e as distribuições de partículas de alta energia chamados raios cósmicos podem revelar anomalias semelhantes — uma falha na Matrix — e nos dar uma amostra da estrutura da grade.
Outro relatório feito em 2013 pelo engenheiro MIT, Seth Lloyd, constrói o caso de uma rotação intrigante sobre o conceito: se o espaço-tempo é feito de bits quânticos, o universo deve ser um computador quântico gigante. Naturalmente, ambas as noções levantam um dilema preocupante: se o universo é um programa de computador, quem ou o que criou o código? O oráculo?

 O Universo é um buraco negro.

Qualquer livro de astronomia vai lhe dizer que o Universo explodiu em estar durante o Big Bang. Mas o que existia antes desse ponto e que provocou a explosão? Uma pesquisa de 2010 feita por Nikodem Poplawski, então na Universidade de Indiana, propôs que o nosso Universo foi forjado dentro de um grande buraco negro.
A definição popular de um buraco negro é uma região do espaço-tempo tão densa que, passado certo ponto, nada pode escapar de sua atração gravitacional. O pesquisador Poplawski descobriu que as observações da forma e composição do Universo correspondem à imagem matemática de um buraco negro em processo de surgimento.
Segundo ele, o colapso inicial seria igual ao Big Bang e tudo dentro e em torno de nó seria feito a partir dos componentes reorganizados resfriados de matéria. A teoria sugere ainda que todos os buracos negros em nosso Universo podem ser portas de entrada para realidades alternativas.

O Universo é uma bolha em um oceano de universos.

Alguns teóricos argumentam que vivemos em um mar de bolhas de vários universos. Segundo eles, para alcançar um estado estável, o vácuo começou a borbulhar, como uma panela de água fervente. Com cada bolha, um novo universo nasceu, dando origem a um multiverso infinito.
Acontece que cada bolha tinha outro vácuo dentro, cuja energia era consideravelmente menor. Esta energia inflou, fazendo com que as bolhas se expandissem, porém, algumas delas se esbarraram (uma na outra), produzindo outras bolhas menores, chamadas de secundárias.
Essa suposição surge a partir da noção de inflação cósmica, em que o universo teria se expandido tão rápido, que teria se distanciado após o início de tudo.

Como nosso cérebro fica "viciado" em internet?


Não é comum encontrar mães desesperadas ou minimamente indignadas com o novo vício do filho: a internet. Você pode não levar muito a sério tais reclamações, mas mesmo sem querer, sua mãe pode estar certa. Dificilmente ela estará pensando nos mesmos motivos, mas no fundo a coisa é meio parecida.
Primeiramente, não é possível dizer que a internet faz mal ou bem para as pessoas. Na verdade, depende da intensidade e da forma como a pessoa usa a ferramenta. Assim, se você já ficou “viciado” nessa maravilha do mundo moderno, a razão pode ser essa: a velocidade com que novos assuntos e ideias chamam a sua atenção na tela.

Dependência

Nosso cérebro gosta bastante de conferir coisas novas. Mas, no fim das contas, ele seleciona o que é importante para depois guardar essas informações de verdade. Ou seja, ele trabalha em duas etapas. Acontece que, por conta dessa primeira etapa ser mais prazerosa e frenética, liberando compostos químicos que satisfazem o corpo, você sempre quer involuntariamente se manter conferindo novidades e acaba sem tempo para guardar o conteúdo na segunda etapa. E essa é a especialidade da internet.
Você juntou a fome com a vontade de comer e pronto. O “vício” está instalado. Como o vídeo explica, esse constante estado de atenção faz com que você não deixe o cérebro processar o que absorveu de informação e guardá-la na memória permanente. É quase como se estivéssemos falando de uma memória RAM e um SSD. Eles fazem a mesma coisa, mas um é capaz de reter o conhecimento e o outro não.
Assim, se você não tem tempo para processar e aprender sobre as informações que absorveu, em pouco tempo não poderá mais se lembrar de coisas que talvez fossem importantes. Por isso, estudar em locais calmos e com poucas distrações é mais eficiente, por exemplo.